O período que compreende desde a nossa concepção até os
nossos primeiros anos de vida é um dos principais pilares que
sustentam o nosso desenvolvimento profissional, pessoal e
afetivo. E é justamente nesta época que traumas que afetam a
vida adulta podem ser instalados.
Em algumas situações, o processo terapêutico fica
estagnado e o terapeuta ou o paciente ficam sem saber que
caminho tomar. Pesquisas mostram que há uma
desinformação sobre a importância do período pré e perinatal,
e essa é uma das principais causas que impedem o bom
desenvolvimento desses estudos.
Seguidores do PhD William Emerson, pioneiro nos estudos
deste campo da psicologia, afirmam que “a psicologia pré e
perinatal, que abrange essa primeira etapa da vida, é, sim, uma
ferramenta importante no desenvolvimento e cura do paciente.
Afinal, por vezes, apesar de todo o esforço e comprometimento
do terapeuta e/ou do paciente, não se consegue identificar o
porquê do paciente parecer emperrado em respostas e/ou
comportamentos, ou simplesmente, não transparecer
mudanças, por mínimas que sejam. A raiz destas questões
pode estar nas primeiras experiências vividas, mesmo quando
no útero materno”. Em linhas gerais, o que você é hoje também
tem relação com as experiências vivenciadas nesse tempo e
não somente com o ambiente.
A psicologia pré e perinatal é uma área nova de estudos, e
apesar de ganhar destaque mundial só depois dos anos 60, já
rendeu frutos significativos, trabalhos que envolvem variadas
técnicas ou abordagens. Experiência somática-SE, terapia
crânio-sacral,renascimento, hipnoterapia e muitas outras
abordagens são necessários para ativar estas memórias e
permitir a cura e o entendimento dos problemas que
envolveram essa complexa etapa de formação e
desenvolvimento do bebê.
Essa mesma pesquisa mostrou, também, outros fatos muito
interessantes como, por exemplo, a mãe passar para o bebê,
pelo cordão umbilical, o resultado bioquímico de suas reações;
mostrou que traumas ocasionados antes ou durante o parto
reduzem, drasticamente a qualidade e quantidade de vínculos
afetivos precoces da criança; que problemas referentes ao
vínculo afetivo desse período podem predispor o indivíduo ao
comportamento agressivo e à violência… Diante disso,
podemos afirmar que, mesmo que você não se lembre sobre o
que aconteceu durante a gravidez de sua mãe e nos primeiros
anos de vida, a sua mente inconsciente lembra e, com certeza,
ela armazenou cada sentimento, cada ação vivenciada.
Intercorrências com o cordão umbilical, partos traumáticos,
gestações indesejadas, turbulentas e com histórias de
agressões são razões para que a criança cresça levando no
seu inconsciente uma memória que vai interferir no seu
desenvolvimento emocional, muitas vezes o indivíduo se sai
muito bem entendendo que foi um momento difícil e que ele
sobreviveu a tudo aquilo se sentindo forte e capaz, mas em
outras situações isso pode ser muito danoso, levando aquela
criança que existe dentro de cada um de nós a se sentir
sobrecarregada, aflita e até mesmo dissociada da realidade em
que vive.
Envie mensagem para o e-mail dentofacial@uol.com.br ou
ligue 36314664/ 993339297 e marque um horário onde
poderemos trocar informações sobre o assunto.